Entenda quais são as vantagens do consórcio x empréstimo, as garantias exigidas, as taxas de juros, o valor de parcelas e demais aspectos antes de escolher a melhor opção.
É comum que os brasileiros tenham dúvidas sobre o funcionamento do consórcio ou do empréstimo. Para auxiliar na tomada de decisões, o Consórcio Nacional Bancorbrás fornecerá todas as informações sobre o tema.
De acordo com dados do Banco Central, o número de brasileiros com conta em bancos chegou ao total de 182,2 milhões no final de 2021, um número 10,3% maior se comparado ao ano anterior à pandemia.
Ao pensar nesses números, torna-se mais fácil compreender que recursos como consórcios, empréstimos e financiamentos estão cada vez mais presentes na realidade brasileira. Portanto, não perca mais tempo. Descubra tudo sobre o assunto!
Consórcio é uma modalidade de aquisição de bens de forma parcelada, mas sem o pagamento de juros, como ocorre nos financiamentos. Trata-se de um sistema criado por um grupo de bancários brasileiros na década de 1960 que desejavam comprar automóveis, mas o crédito ainda era muito escasso.
A explicação está na forma como um consórcio funciona. No consórcio, há a formação de grupos de pessoas e de empresas que desejam adquirir determinado bem futuramente por meio do pagamento de parcelas. Com o pagamento da parcela de cada integrante do grupo, é formado um fundo comum. Esse recurso é utilizado mensalmente para contemplar as pessoas com o crédito suficiente para a aquisição desejada.
Essa contemplação é feita por sorteio e de lances. Além disso, como pode demorar para que todos os consorciados sejam contemplados, o valor de referência é ajustado. Dessa forma, não há desvalorização do dinheiro no período.
Assim, o consorciado não está pegando dinheiro emprestado, como ocorre nos empréstimos e nos financiamentos. Portanto, não há cobrança de juros, mas, sim, de taxa de administração para gerir tudo isso.
Empréstimo é uma operação financeira na qual o consumidor contrata uma instituição que emprestará uma determinada quantia. Essa quantia deverá ser paga futuramente, acrescida de juros e de encargos.
No contrato, deverão constar todos os dados do empréstimo, como valor emprestado, prazo de pagamento, juros incidentes, valor das parcelas e demais custos, se for o caso. Outra característica dos empréstimos é que eles não têm destinação específica. Sendo assim, o contratante pode utilizar os recursos tomados da maneira que desejar.
Agora que você já sabe o que são consórcio e empréstimo, descubra as principais diferenças entre esses dois tipos de contrato.
Juros e taxas
Ao contratar um empréstimo, saiba que terá que arcar com os juros da operação. É por meio dele que a instituição financeira consegue cobrir os gastos necessários para disponibilizar o crédito, bem como a sua margem de lucro.
Um fator que gera operações com juros altos é o risco de inadimplência. Quanto mais arriscada for a operação, maiores serão os gastos envolvidos. Além disso, a instituição deseja lucrar mais por conta da exposição ao risco maior. É por isso que a taxa de juros do cheque especial é muito maior do que a do crédito consignado.
Do outro lado, está o consórcio, em que não há cobrança de juros. Porém, assim como nos empréstimos, há custos envolvidos, além do lucro da administradora. Nesse caso, há a taxa de administração. No entanto, ela é significativamente menor que os juros dos empréstimos, pois os riscos também são.
Além disso, há o fundo de reserva, embutido no valor da parcela. Esse recurso é guardado pela administradora e utilizado em caso de despesas extraordinárias. Caso esses gastos não se concretizem, o valor é proporcionalmente devolvido aos consorciados ao final do plano.
Garantias
Ao liberar um empréstimo, a instituição financeira pode decidir se exige uma garantia ou não. Porém, isso afeta, de forma significativa, a taxa de juros. Essa é a explicação para o empréstimo pessoal ser muito mais caro do que um com um veículo ou um imóvel assegurando a operação.
O funcionamento do consórcio é diferente. Quanto às garantias, existem duas etapas: antes e após a contemplação. Antes, não há a necessidade de o consorciado oferecer qualquer aval, pois ele ainda não recebeu nenhum crédito para isso. Após a contemplação, o bem adquirido ficará alienado até à quitação do saldo devedor. Ou seja, o bem é que garantirá a operação.
Sabendo o que são consórcio e empréstimo e suas diferenças, veja abaixo quando escolher cada uma dessas operações.
Essa é a principal finalidade dos empréstimos: ser um recurso para emergências, quando é preciso um dinheiro rápido. A sua contratação costuma ser rápida, e o crédito pode ser utilizado da maneira que o devedor achar melhor.
Uma dica valiosa para equilibrar a sua situação financeira é trocar dívidas de juros mais altos por outras com taxas mais baixas. Isso é possível com o empréstimo, ao contratar um consignado para quitar o cheque especial, por exemplo.
Porém, existe uma situação em que é possível fazer isso com o consórcio. É o caso de utilizar uma carta de crédito para quitar um financiamento, desde que sejam da mesma categoria. Ou seja, um consórcio de veículos pode quitar um financiamento de automóvel.
Como você já sabe, o empréstimo não tem destinação específica. Dessa forma, o contratante poderá comprar mercadorias variadas, sem necessidade de apresentar documentos da aquisição à instituição financeira.
No consórcio, não há essa liberdade, apesar de o consorciado ter a possibilidade de comprar mais de um bem da mesma categoria, se o valor da carta de crédito for suficiente.
Portanto, quem contrata um plano para adquirir um veículo, por exemplo, deverá dar essa finalidade ao crédito a que terá direito ao ser contemplado. Até existe a opção de receber o recurso em dinheiro, mas apenas depois de encerrado o plano.
Nesta situação, o consórcio é muito mais interessante. Por conta de a taxa de administração ser muito menor do que os juros cobrados em empréstimos, o reflexo disso em contratações de valor mais alto fica evidente. Portanto, se esse é o seu desejo, contrate um consórcio e economize bastante!
Outra situação em que o consórcio é ideal é para compras planejadas. Dessa forma, o custo da operação é muito mais baixo. É o caso de quem faz um consórcio de imóvel para se mudar dentro de alguns anos, ou já deseja planejar uma reforma, ou quem tem um carro novo, mas sabe que o trocará futuramente.
Agora que você já sabe quando deve contratar um consórcio ou um empréstimo, é fundamental ficar atento a um último detalhe: independentemente de qual linha escolher, faça isso sempre com segurança. Estude as suas finanças e verifique se terá condições de arcar com o compromisso sem pesar no orçamento familiar. Seguindo estas orientações, não tem erro. Além disso, é importante contratar o serviço com empresas de credibilidade.
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