Para saber exatamente quando contratar um consórcio, elencamos abaixo 8 situações em que vale a pena investir. Confira.
Com aumento de 24,6% no primeiro trimestre deste ano (em comparação com o mesmo período do ano passado), o sistema de consórcios atrai cada vez mais investidores. O dado, apurado pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, aponta para o crescimento desse tipo de linha de crédito. Mas quando contratar um consórcio? Quais são as situações em que essa modalidade de aquisição de bens se torna mais vantajosa?
O funcionamento básico de um consórcio pode ser descrito da seguinte forma: um grupo de pessoas (físicas ou jurídicas) se reúne para comprar um bem ou serviço que todos desejam. Todos os meses, o grupo paga parcelas para formar um montante correspondente ao valor desse bem. Ao alcançar esse número, há um sorteio para saber quem será o contemplado.
Por isso, como não há certeza de quando, será a contemplação, o consórcio é um modelo indicado para quem pode esperar, e não para quem deseja atingir logo o seu objetivo.
Quem quer adquirir um bem de alto valor (como um carro ou imóvel), mas não precisa dele exatamente no momento em que inicia o pagamento das parcelas pode encontrar no consórcio um grande aliado.
Outra situação em que o consórcio vale a pena é se você deseja pagar parcelas baixas pela aquisição de um bem. Isso porque as administradoras de consórcio permitem que os consorciados escolham um plano que melhor se encaixa no orçamento deles.
Além disso, muitas seguradoras oferecem a possibilidade de pagamento de parcelas reduzidas, isto é, inferiores ao plano integral para determinada carta de crédito. Nesse caso, é preciso que esse acordo seja previamente tratado e contratado com a seguradora.
Nos meses em que sobrar um pouco mais de dinheiro no orçamento, por exemplo, o consorciado pode pagar algumas parcelas de forma antecipada. Isso é ótimo para momentos em que se costuma ter uma receita a mais, como recebimento do décimo terceiro salário ou bônus corporativos.
As seguradoras também oferecem soluções caso o consorciado tenha algum problema financeiro que dificulte o pagamento das parcelas. Nessa situação, consulte antes as condições oferecidas pela empresa administradora.
Escolher um consórcio torna-se muito vantajoso para quem não quer pagar juros. Em outros tipos de financiamento, como os tradicionais oferecidos pelos bancos, as linhas de crédito costumam ter juros altíssimos, que dificultam a adesão a determinadas modalidades de parcelamento. No consórcio, não.
O único valor cobrado, além das parcelas preestabelecidas conforme a carta de crédito contratada, é uma taxa fixa determinada pela administradora. Essa taxa não sofre alterações, o que permite que o consorciado planeje seu orçamento sem surpresas. Dito isso, vamos para a próxima situação.
Uma das vantagens é que é possível resgatar o valor pago durante o consórcio no momento do encerramento do grupo, após a última assembleia, caso o consorciado se arrependa do investimento. Isso faz com que a pessoa não perca o investimento feito ao longo do tempo e mesmo quando há uma situação de dificuldade financeira ou alguma mudança de objetivos.
Além disso, durante o pagamento do consórcio, a taxa geralmente já vem com o seguro embutido. Caso algum dos consorciados tenha problemas financeiros e não possa continuar a pagar, o restante do grupo não fica prejudicado. O fato de as taxas serem fixas, como mencionado no tópico anterior, também traz mais segurança.
Se, ao longo da vida, a pessoa conseguiu economizar algum dinheiro ou recebeu algum bônus ou herança e tem um bom montante guardado em dinheiro, mas não sabe o que fazer com ele, pode ser uma boa iniciativa procurar o consórcio.
O consorciado pode contratar a carta de crédito adequada ao valor do bem ou serviço que ele quer adquirir e, quando começar a pagar o consórcio, usar o montante para dar lances e ser contemplado.
Nesse caso, é preciso entender bem as regras da seguradora antes de contratar a linha de crédito e se certificar de que terá o dinheiro necessário para pagar as parcelas e quitar o valor restante do bem adquirido.
Para algumas pessoas, economizar dinheiro até juntar um montante para comprar um apartamento ou carro à vista não é uma tarefa fácil. Normalmente, deixamos para economizar apenas o valor que sobra no fim do mês, e quem não tem muita disciplina pode achar desestimulante não ver o valor aumentar.
Ao optar pela carta de crédito do consórcio, o contratante fica com o compromisso fixo de pagar as parcelas. Elas entram no orçamento como uma espécie de conta mensal, como água e internet. Isso acaba acontecendo porque, para se manter ativo no grupo, o consorciado precisa pagar as parcelas todos os meses. Por esse motivo, o consórcio acaba ajudando quem precisa de disciplina para poupar.
A carta de crédito também funciona como o pagamento à vista do bem. Você pode, por exemplo, oferecer um lance embutido, quando o consorciado usa uma parte da carta de crédito como forma de dar o valor por um bem que ele quer adquirir.
Outra vantagem é que o valor do bem é atualizado frequentemente. Se um carro vale R$ 100 mil e, por acaso, o preço de um novo modelo subir para R$ 105 mil, a carta de crédito também é reajustada. Essa medida é uma forma de assegurar que o montante de crédito daquele bem esteja sempre atualizado e corresponda aos valores de mercado.
Agora que você já sabe quando contratar um consórcio de forma vantajosa, é só procurar uma seguradora de confiança, que oriente você nas melhores escolhas. Gostou das nossas dicas e tem interesse em contratar um consórcio? Entre em contato conosco.