Consórcios

Você sabe quais as vantagens de contratar um consórcio?

Publicado em 28/06/2024

Está pensando em contratar um consórcio, mas não tem certeza se a modalidade de compra vale a pena? Então, este post é para você.

Com o relativo aumento nas taxas de juros de financiamentos, milhares de pessoas voltaram a buscar outras opções para realizar seus sonhos. 

Com planos de prazos variados e valores que cabem no bolso, o consórcio se tornou uma das alternativas mais atraentes para essas aquisições, conforme comprova a pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), que revelou: de janeiro a setembro de 2017, 1,75 milhão de cotas foram vendidas no Brasil.

Contudo, muitos ainda se perguntam: o consórcio vale a pena? 

Pensando em esclarecer essa questão, decidimos reunir, neste post, as principais modalidades e motivos que mostram porque esse modelo de compra é uma das melhores maneiras de adquirir itens de valores mais expressivos na atualidade. Confira:

Quais são as principais modalidades de consórcio?

1- Consórcio de automóveis:

O consórcio de veículos é, provavelmente, a modalidade mais conhecida. Com a contratação, é possível comprar qualquer carro, basta escolher o que mais se adapta às suas necessidades e situação financeira.

2- Consórcio de imóveis:

O consórcio também facilita a compra de imóveis residenciais e comerciais. Além disso, ainda é permitido ao cotista:

  • Usar a carta de crédito para construir o imóvel.
  • Reformar a casa atual.
  • Comprar apartamento na planta ou terreno.

3- Consórcio de serviços:

O consórcio de serviços vem se popularizando nos últimos anos. Nesta categoria, o consorciado pode usar o crédito para pagar a faculdade dos filhos, festa de 15 anos, casamento, viagens e, até mesmo, cirurgias plásticas.

Quais são as vantagens de contratar um consórcio?

Conforme apontado, existem diversas vantagens na contratação de um consórcio. Veja as principais abaixo.

1-Redução da carga tributária:

Enquanto os financiamentos bancários praticam juros altos — entre 9,5% e 10,2 % ao ano para imóveis e, aproximadamente, 27% para automóveis —, no consórcio, a única taxa paga é a de administração, utilizada para garantir que todos recebam seus bens, impedindo que cotistas sejam prejudicados caso outro membro fique inadimplente.

2-Flexibilidade:

No consórcio, o prazo de pagamento e o valor das parcelas são adequados à realidade de cada consorciado. Isso significa que os detalhes podem ser ajustados de acordo com o cliente, trazendo conforto e garantindo que as necessidades do cotista sejam atendidas.

3-Poder de compra à vista:

Embora todo o pagamento do consórcio seja parcelado, o recebimento do bem é à vista, permitindo barganha na hora da compra. Desse modo, quando o participante for contemplado com sua carta de crédito, poderá obter grandes descontos e fazer um negócio ainda melhor.

4- Planejamento:

Geralmente, os consórcios são utilizados para compra de imóveis e de veículos. Quando esses produtos são adquiridos por financiamentos bancários, a renda pode ser bastante comprometida, complicando a vida financeira do comprador e podendo levá-lo à inadimplência.

A boa notícia, no entanto, é que, no consórcio, isso raramente acontece, porque o consumidor paga parcelas livres de juros e que realmente cabem no bolso.

5- Possibilidade de antecipação da contemplação:

Surgiu um dinheiro inesperado? No consórcio, dá para adiantar a sua contemplação. Além das chances mensais de conseguir a carta de crédito, durante as assembleias, também é possível dar lances para receber a carta antes do planejado.

Para isso, basta que o cotista entre em contato com a administradora — em até 24h antes da assembleia mensal — e proponha um lance do maior valor que conseguir. Afinal, quanto maior for o lance, maior será a chance de contemplação.

6- Versatilidade no uso do crédito:

Ao receber o crédito, o consorciado não fica obrigado a comprar um produto específico do consórcio, apenas da mesma categoria.

Assim, se o participante contratou um consórcio imobiliário, além de poder comprar qualquer casa, apartamento ou imóvel comercial, ele poderá utilizar a carta para adquirir terrenos e construir, pois todos pertencem à mesma classe. 

7- Burocracia menor:

Nos parcelamentos tradicionais, diversas etapas antecedem o início do contrato. Primeiramente, são apresentados e analisados vários documentos, em seguida, é hora da análise de crédito e, só então, o financiamento é aprovado e liberado.

Apesar de o consórcio também exigir documentos e ter alguns pré-requisitos básicos, como comprovação de renda no momento da contemplação, a burocracia para contratação é bem menor. 

É importante destacar que o comportamento do investidor no grupo — no período que antecede o recebimento do crédito — e o valor de amortização também são levados em consideração durante a análise de crédito, o que é ótimo para quem sempre paga as prestações do consórcio em dia.

8- Prazos maiores:

Outra grande vantagem dos consórcios é o prazo para quitar as parcelas. Nos financiamentos tradicionais, o prazo para quitação do débito, normalmente, é de 72 meses para carros e 96 meses para imóveis.

Em contrapartida, o consórcio oferece prazos mais longos, podendo chegar a 144 meses quando se trata de imóveis. Além disso, vale lembrar que, quanto maior o número de parcelas, menor será o valor das prestações.

Em outras palavras, a contratação de um consórcio compromete menos o orçamento familiar, tornando a modalidade de compra ainda mais atrativa para quem deseja viver sem aperto.

 

10- Valor do bem atualizado:

Como os consórcios costumam durar bastante tempo — vide o tópico anterior —, a quantia determinada na carta no início do contrato pode se desvalorizar, uma vez que há a possibilidade de ocorrer uma valorização do produto.

Diante disso, a administradora atualiza o valor da carta de acordo com a inflação, aumentando proporcionalmente as prestações e garantindo que o cliente consiga comprar o produto ou serviço contratado no consórcio. 

O reajuste é realizado anualmente e tem, como base, alguns índices. Veja os principais:

  • A atualização de crédito para automóveis é feita com base no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). 
  • Para imóveis, normalmente, é utilizado o Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

Fique atento: todo e qualquer reajuste deve ser discriminado em contrato.

  • Uso do FGTS na compra de imóveis:

No consórcio imobiliário, existe a possibilidade de utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar lances com o intuito de antecipar a contemplação.

Além disso, também é possível usar o FGTS para quitar até três prestações atrasadas do consórcio e, consequentemente, evitar a inadimplência.

No entanto, vale lembrar que, para usar esse recurso, o cotista:

  • ​Não pode ter nenhum outro imóvel, e o valor do bem consorciado deve ser de até R$ 950 mil em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal e de, no máximo, R$ 850 mil nos demais estados, independentemente de estar ou não na planta.
  • Deve ter três anos de depósito no FGTS, mas não é necessário que esses anos de contribuição sejam ininterruptos.

Como você deve ter percebido, contratar um consórcio é um ótimo investimento, pois garante uma excelente economia, além de diversas facilidades de pagamento.

Portanto, quando você for comprar um bem ou adquirir um serviço de valor alto, não deixe de considerar o consórcio. Lembre-se de que ele pode fornecer a folguinha de que seu orçamento precisava. Então, o consórcio vale a pena? Esperamos ter esclarecido a questão.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato conosco. Temos certeza de que podemos ajudá-lo a tirar seus sonhos da gaveta.

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